sábado, 2 de abril de 2011

WALMACDI - GOVERNO DE D.PEDRO II

D.Pedro II iniciou o seu governo em 1840 e tratou logo da pacificação do Brasil.

Persistiam muitas lutas iniciadas durante as Regências: a Balaiada que terminou em 1840, a guerra dos Farrapos, que só foi terminar em 1845.

Essa revolta durou dez anos e foi chefiada por Bento Gonçalves, que fundou a República de Piraini. Foi dominada pelo Duque de Caxias, Luis Alves de Lima e Silva, que obrigou os revoltosos, chefiados nessa época por Davi Canabarro, a deporem as armas, restabelecendo a paz. Tomou parte nessa guerra José Garibaldi que depois se tornou famoso na Itália.

Além dessas duas guerras, durante o governo de D.Pedro II, deram-se:



  • As revoltas liberais, em São Paulo com Rafael Tobias de Aguiar e padre Feijó, e em Minas com Teófilo Otoni. Foram apaziguadas pelo duque de Caxias.


  • A revolução Praieira, em 1848, em Pernambuco, que durou somente um ano. Foi chefiada por Joaquim Nunes Machado. Esta foi a última guerra civil no 2º reinado.


  • As guerras externas contra Argentina, Uruguai e Paraguai.


  • A abolição da escravatura em 13 de maio de 1888. O governo de D.Pedro II foi bom. Houve grande desenvolvimento na agricultura, no comercio, na industria, na literatura.

Nesse governo foi inaugurada a primeira estrada de ferro do Brasil e a iluminação a gás no Rio de Janeiro.

WALMACDI - CAUSAS DAS REGÊNCIAS

Sendo D.PEDRO de Alcântara ainda criança, o governo do Brasil não podia ficar em suas mãos. Por esta razão, os senadores e deputados escolheram três pessoas para governar o Brasil em nome de D.Pedro II. Essa espécie de governo chamou-se "Regência".

Na primeira Regência provisória, tomaram parte o brigadeiro Lima e Silva, Nicolau de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos(Marquês de Caravelas).

Essa Regência governou apenas dois meses, quando foi eleita a segunda regência trina permanente, formada por Costa Carvalho, brigadeiro Lima e Silva e Bráulio Muniz. Para ministro da justiça foi nomeado o padre Diogo Antônio Feijó, homem de grande energia. Procurou logo enfrentar as desordens que se deram na Capital.

A 12 de agosto de 1834, o Congresso votou uma emenda constitucional, conhecida pelo nome de Ato Adicional. Por essa emenda, a regência passava a ser exercida só por uma pessoa.

No fim de quatro anos, a Regência Trina foi substituída por um só regente, sendo eleito o padre Diogo Antônio Feijó.

Feijó governou o Brasil por dois anos, sendo estes agitadissimos.

A guerra dos Farrapos, que se deu no Rio Grande do Sul, o padre Feijó não conseguiu abafar, por falta de apoio político.

Perseguido por inimigos políticos, que o acusavam injustamente, Feijó viu-se impossibilitado de continuar no governo, passando-o a Pedro de Araujo Lima, que foi o último regente do Brasil.

Sua regência foi menos agitada. Além de não conseguir abafar a revolta dos Farrapos, teve que lutar contra duas outras: a da Sabinada, na Bahia, chefiada pelo Dr. Francisco Sabino; e a Balaiada, no Maranhão, chefiada por Mnuel Francisco dos Anjos Ferreira(oBalaio).

Como o Brasil se achasse em situação muito delicada e D.Pedro, apesar de contar apenas 15 anos de idade, já tinha qualidades excepcionais e madureza de espirito, o Congresso resolveu declará-lo maior.

Aos 23 de julho de 1840, com toda a solenidade foi declarada a maioridade do imperador, recebendo este o governo das mãos de Pedro de Araujo Lima.