D.Pedro foi coroado primeiro imperador do Brasil no dia 1º de dezembro de 1822. Contudo nas províncias do Norte, Nordeste e Sul do Brasil não foi aclamado Imperador, porque a isso se opunham as forças militares portuguêsas que aí dominavam.
Pra a expulsão dessas tropas, D.Pedro contratou o almirante Inglês Tomás Cochrane e enviou tropas de desembarque.
A primeira resistência estava em Salvador(Bahia),onde o general português Madeira de Melo chefiava os revoltosos.
Com o heroísmo dos baianos e o auxílio da esquadra, os lusos se retiraram da cidade a 2 de julho de 1823.
Cochrane com outros oficiais inglêses e brasileiros conseguiram expulsar as tropas lusas do Maranhão. No Pará, os portuguêses foram vencidos pelo capitão Greenfell.
Aberta a Assembléia Constituinte no Rio de Janeiro, esta não pode funcionar em paz.
José Bonifácio de andradas e Silva desentendeu-se com o Imperador e passou para o partido da oposição juntamente com seus irmãos Martim Francisco e Antônio Carlos.
As sessões da Assembléia tornavam-se cada vez mais tumultuosas. Por fim, a 12 de novembro de 1823, D.Pedro I dissolveu a Constituinte. Os irmãos Andradas foram presos.
D.Pedro I criou o seu conselho de Estado, mandou preparar a constituição, e a 25 de março de 1824, era jurada a primeira Constituição brasileira.
Entretanto, a dissolução da Constituinte desgostou os liberais, e a 24 de julho de 1824 rebentou uma revolução em Pernanbuco. A essa revolução chamou-se"CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR". Seu chefe foi Manuel Pais de Andrade.
Mas faltavam elementos para o triunfo e a revolução foi dominada pelo governo central. Frei Caneca, que tomou parte nessa revolução foi condenado e executado.
Portugal reconhece a Independência do Brasil a 29 de agosto de 1825.
A 27 de agosto de 1828, deu-se o reconhecimento da Independência da província Cisplatina.
Diante de problemas tão difíceis, D.Pedro I resolveu abdicar a coroa do Brasil em favor do filho D.Pedro de Alcântara. A abdicação foi assinada na madrugada de 7 de abril de 1831 e D.Pedro I, alguns dia mais tarde, retirou-se para Portugal.
D.Pedro de Alcântara, que contava cinco anos de idade, ficou no Brasil sob a tutela de José Bonifácio que, a convite de D.Pedro I, aceitara a incumbência.